Ao som de uma repaginada “É De Chocolate”, música que fez sucesso no início dos anos 1990 na voz do grupo infantil Trem da Alegria, Alê Costa, fundador e CEO da Cacau Show, entrou na plenária principal do Latam Retail Show 2024 cantando, conversando com os presentes e distribuindo chocolates antes de subir ao palco para contar um pouco da história de sua marca.
É exatamente esse o atual momento da Cacau Show: com a leveza de um “feliz hoje” ao final de uma compra, se aproximar e, de alguma forma, encantar o consumidor. “Nosso sonho tem a ver com tocar a vida das pessoas, com construir histórias. Nosso sonho como empresa é ser referência em um país que carece de boas referências. Vivemos para tocar a vida das pessoas compartilhando momentos especiais”, garantiu Alê Costa.
O executivo conseguiu encantar quem estava presente naquele momento do maior evento B2B de varejo e consumo da América Latina, recordando o ado, explicando o presente e projetando o futuro da Cacau Show.
“Hoje temos uma ideia de fusão do ‘Cacau’ com o ‘Show’. Se no começo nós falávamos muito do nosso produto, que é o chocolate, com o ar dos anos percebemos que não tínhamos o ‘Show’ à toa no nome. O ‘Show’ é experiência. É você se integrar com o consumidor para oferecer uma experiência. Hoje o consumidor não quer mais trocar dinheiro por alguma coisa. Isso todo mundo já faz. O consumidor quer trocar vida com a marca. Ele quer construir histórias junto com a marca. E foi justamente por essa crença que nós compramos o Playcenter”, comentou Alê Costa, lembrando da recente aquisição da renomada marca brasileira de parques de diversão.
Muito além da procura por resultado
O fundador da Cacau Show fez questão de mostrar uma linha do tempo da evolução e do entendimento de como encantar o cliente. “Em 2001 nós abrimos nossa primeira loja. Era uma loja pequena e conseguíamos prender a atenção e contar uma história para o cliente em apenas 15 minutos. Em 2018, nós começamos com uma loja maior, com conceito maior. Era uma mega store. Já não eram mais 25 metros. Eram 500 metros de loja. E tínhamos em média 50 minutos para encantar esse cliente. Em 2022 abrimos nossa hiper store, com algumas atrações de parque de diversão. Isso já nos dava 3 horas em média para contar uma história, para encantar o cliente. E entre 2023 e 2024 abrimos nossos dois hotéis, que permitem que tenhamos a atenção do cliente por 48 horas. Temos mais tempo para contar uma história. É claro que tudo isso traz uma grande responsabilidade, afinal você tem também mais tempo para cometer erros”, garantiu o executivo.
Ele revelou que ampliar a Cacau Show para frentes antes não exploradas mostra que a marca quer ir muito além da pura procura por resultado. “Talvez o mundo, os negócios, enxerguem o ‘share of pocket’. E nós estamos realmente pegando um pedaço maior do bolso do consumidor, já que estamos atuando em várias frentes. Essa é uma visão mais estratégica, que vai dizer que nós descobrimos um ecossistema que acaba trazendo mais dinheiro para a nossa companhia. Mas não se trata só disso”, afirmou Alê Costa.
“Nós estamos na vivência do ‘share of hapiness‘, do ‘share of life’. Nós queremos que as pessoas dividam a vida delas com a gente. Nós queremos ser o quadro para as pessoas desenharem histórias, construírem momentos especiais, memórias afetivas. Estamos aqui para criar novos sentidos, para tirar da nossa frente uma nuvem que não nos deixa enxergar a verdade profunda, a verdade do coração. E fiquem tranquilos, porque vem muito mais por aí”, finalizou o fundador da Cacau Show, dando a entender que mais novidades sobre a ampliação dos negócios da marca serão reveladas futuramente.
Aiana Freitas, editora-executiva da Mercado&Consumo, discute com Arlan Roque, diretor de Expansão da Cacau Show, os movimentos da marca para ampliar a experiência de compra do consumidor.
A entrevista fez parte da cobertura do Latam Retail Show 2024, principal evento B2B de varejo e consumo. A Mercado&Consumo foi media partner do evento.
A entrevista completa pode ser assistida no vídeo abaixo:
Imagens: Divulgação
