A varejista de eletroeletrônicos Polishop espera acelerar o ritmo de expansão do seu faturamento este ano e abrir 12 novas lojas a despeito do impacto da crise brasileira no varejo, de acordo com informações do fundador do grupo, João Appolinário.
“O varejo brasileiro está sofrendo. Ano ado já foi muito difícil para o comércio. Mas entendo que o negócio continua”, disse o executivo, durante evento em entrevista a jornalistas durante o XVI Encontro Santander América Latina.
O faturamento da Polishop deve crescer ao redor dos 15% neste ano, mas pode chegar a 18% em relação a 2016, segundo ele. Se concretizado, será maior que o do exercício ado, que foi de 12% na comparação com 2015, cujo desempenho ficou no zero a zero. “2015 foi mais difícil. Este ano, esperamos um desempenho melhor e nosso departamento de expansão está aberto a novas negociações e em busca de oportunidades”, disse Appolinário, sem abrir o número do faturamento do grupo.
Com as 12 novas lojas a serem inauguradas neste ano, a rede Polishop totalizará, segundo ele, 255 unidades no País. Desde o estopim da crise, conforme o executivo, a empresa só fechou uma loja e reduziu outras três. Debruçou-se, contudo, na melhoria da eficiência da rede. Nesse contexto, ou a gastar menos e abrir mais lojas. Os recursos que a companhia gastará para inaugurar 12 lojas este ano, que não foram revelados, conforme o executivo, correspondem ao montante investido na inauguração de três unidades no ado.
O fundador da Polishop lembrou ainda que o varejo físico, principalmente no que tange à abertura de shoppings no Brasil, a por uma adaptação. “O Brasil teve uma explosão de shoppings. Teve muita oferta. Muitas vezes, ao invés de em cidades novas, vários shoppings eram abertos nas mesmas regiões, ando a concorrer uns com os outros. Está ocorrendo uma depuração disso”, explicou.
No ano ado, a Polishop abriu oito lojas e fez um total de 22 obras para reformular a rede existente. Em 2015, foram inauguradas 15 lojas.
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