A Fast Shop inaugurou em sua flagship no Shopping Ibirapuera, em São Paulo, um apartamento totalmente equipado com Inteligência Artificial (IA). A implementação da tecnologia tem como objetivo mostrar como os equipamentos se integram na prática em todos os cômodos de uma residência, como sala, quarto, cozinha e banheiro.
“Antigamente, os eletrodomésticos eram patrimônios das famílias, que avam décadas com o mesmo aparelho. Hoje em dia, com o avanço tecnológico, o consumidor substitui os equipamentos com maior frequência, levando em consideração fatores como otimização das tarefas, tecnologia mais avançada e, principalmente, a economia de energia e recursos naturais”, diz o gerente de Linha Branca da LG, Rodrygo Silveira.
O apartamento possui 70 m² e, durante a experiência na loja, o público encontrará ambientes diferentes e interconectados, com produtos 100% interativos e funcionais, podendo vivenciar a rotina de uma casa inteligente, onde os comandos podem ser feitos via smartphone com o auxílio de assistentes de voz.
“É importante que as pessoas compreendam verdadeiramente o funcionamento dos produtos antes de realizar a compra, para enxergarem como a inovação pode ser uma aliada na jornada do dia a dia”, diz Eduardo Salem, diretor de Marketing e Canais Digitais Fast Shop.
IA na prática
Em eletrodomésticos como máquinas de lavar roupas, a IA funciona por meio de sensores que coletam dados das roupas no cesto, como peso, volume e tipo de tecido, utilizando dados armazenados de mais de 20 mil lavagens acumuladas. Esses dados são utilizados para ajustar automaticamente os ciclos de lavagem, como duração, quantidade de água, sabão e movimentos. O sistema utiliza apenas os recursos necessários, reduzindo desperdícios e proporcionando uma experiência personalizada.
A lavagem por tombamento, por exemplo, é ideal para peças pesadas e tecidos encorpados como o jeans. Ao identificar esse tipo de tecido, a máquina utiliza movimentos de lavagem intensos. Para peças delicadas, como lingeries, o ciclo de lavagem será por oscilação, simulando uma lavagem à mão, criando o atrito do tecido com ele mesmo. A IA, portanto, antecipa a necessidade do consumidor, que precisa apenas separar as peças pelo critério de peso, tipo de tecido, cor e grau de limpeza.
Muitos aparelhos também são conectados à internet, permitindo controle remoto, integração com assistentes virtuais e monitoramento pelo celular.
“O consumidor precisa ser reeducado sobre o uso de eletrodomésticos com IA para compreender que as novas tecnologias são aliadas na economia familiar e no uso de recursos naturais, como a água, por exemplo”, afirma Silveira.
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